Resultado da Pesquisa: As Maiores Dificuldades da Atuação Clínica
Antes mesmo que o amigofono se quer existisse, nós percebemos que existiam diversas dificuldades na atuação clínica em fonoaudiologia.
Com o objetivo de descobrir se estas dificuldades seriam uma exclusividade de poucos ou se representavam a realidade da grande maioria, nós montamos um pequeno questionário e pedimos a ajuda de fonos em atuação clínica.
Felizmente, conseguimos a ajuda de 111 profissionais, e os resultados você confere agora. ☺️
Há quantos anos você atua com terapia fonoaudiológica?
A primeira questão foi demográfica, precisávamos conhecer nossa população e, além disso, seria interessante se conseguíssemos traçar alguma relação entre o tempo de atuação e as demais respostas.
Profissionais com menos de 5 anos de atuação contam por aproximadamente 25% dos nossos resultados. Acreditamos que este número seja explicado pela origem dos nossos participantes que, em boa parte, conheceram nosso formulário através das redes sociais.
Você costuma utilizar aplicativos para dispositivos móveis na terapia fonoaudiológica?
Para conhecer um pouco melhor sobre algumas das ferramentas utilizadas em terapias fonoaudiológicas, questionamos também sobre a frequência de uso de aplicativos para dispositivos móveis na fonoterapia.
De todos os 111 participantes, a maioria, 76,6% disseram utilizar aplicativos como apoio na terapia.
Na sua opinião, quais são as principais dificuldades da atuação clínica?
Para evitar que as respostas fossem limitadas previamente, para este questionamento nós disponibilizamos um campo de texto e o participante era livre para responder como achasse melhor.
Calculamos a frequência com que cada ponto era citado, sabendo que, claro, na maior parte das vezes, uma resposta compreende mais que apenas um ponto. Resumidamente, estas foram as maiores dificuldades apontadas:
Se houvesse um serviço que ajuda o seu paciente a realizar os exercícios ao mesmo tempo em que lhe informa com que frequência o mesmo está os realizando, você o utilizaria?
Supondo que existisse uma ferramenta para acompanhamento da fonoterapia, já que na época o amigofono ainda não existia, questionamos também o quão suscetível o participante estaria a adotar esta solução.
Este resultado, em particular, nos surpreendeu bastante. Ainda que aproximadamente 25% dos participantes não utilizasse apps durante a terapia, 94,6% deles gostariam de utilizar um serviço de apoio para a realização dos exercícios. Se considerarmos que os dois problemas mais comuns parecem ser a não realização dos exercícios em casa e a falta de motivação, conseguimos entender melhor a expressividade deste resultado.
Bom, agora, sabendo quais são realmente as dificuldades da atuação clínica em fonoaudiologia, fica muito mais fácil para que possamos todos trabalhar em conjunto para superar cada um destes obstáculos.
Nós estamos muito empenhados nisso. Vem com a gente?